27 de maio de 2019
A contemporaneidade, marcada pela fluidez das relações interpessoais - tal como proposto por Zygmund Baumann - afetou profundamente a saúde biopsicossocial da população, em especial, a terceira idade.
Tais transformações contemporâneas, atingem sobremaneira o sistema familiar, marcando, por sua vez, os conflitos intergeracionais, o comprometimento das relações familiares e a vulnerabilidade social da família. As consequências da insuficiência familiar - mal geriátrico - incluem a vulnerabilidade social da pessoa idosa, o declínio da saúde psicológica e funcional, a menor qualidade de vida e o envelhecimento mal sucedido.
Soma-se a essa volatilidade das relações a questão do inegável abuso que hoje se verifica no consumo de medicamentos psicotrópicos está a demandar séria reflexão. É fato consabido que, ao grave problema da automedicação, acresce-se uma prescrição excessiva, em especial dos ansiolíticos e dos antidepressivos, por parte dos médicos.
Diante desse contexto apresentado, a prática de exercícios físicos mostra-se como insubstituível, vide recente pesquisa realizada pela USP Ribeirão Preto: a atividade física relaciona-se à substâncias produzidas pelo corpo durante e após o exercício, como as endorfinas, serotonina e opióides. Thiago Bonardi, fisioterapeuta, lembra que a prática regular de exercícios físicos no idoso traz inúmeros benefícios, entre eles a redução dos triglicerídeos e da gordura corporal devido ao aumento do gasto calórico diário, diminuição da pressão arterial e também das lesões causadas por quedas e, ainda, ganho de massa muscular. “Os exercícios também ajudam a prevenir doenças cardíacas e vasculares, hipertensão arterial, diabetes, câncer de mama e próstata, obesidade, osteoporose, estresse e depressão”, afirma Bonardi.
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